Angola bate Sudão e lidera o grupo F

 


A Selecção Nacional de honras venceu segunda-feira, a similar do Sudão, por 2-1, no duelo referente à segunda jornada de apuramento ao CAN'2025, disputado no Estádio Nacional 11 de Novembro, com golos de Mabululu e Randy N'teka.

As equipas entraram ao rectângulo de jogo já informadas sobre o empate (1-1) entre Níger e Ghana.

Os Palancas Negras desperdiçaram uma soberana oportunidade, logo aos dois minutos iniciais, com Gelson Dala a ser bastante perdulário na hora da decisão em plena área contrária.

Seguiu-se um período em que os Palancas Negras não conseguiam tirar proveito de bolas paradas e muito menos dar continuidade nas saídas ofensivas. David Carmo foi, durante toda etapa inicial, o "parteiro" e construtor de todas as situações de ataque de Angola.

O adversário optou por anti-jogo, transformando a relva do Estádio Nacional 11 de Novembro numa verdadeira piscina, onde inúmeras vezes os atletas sudaneses mergulharam incansavelmente, de modo a anular de forma desleal as operações dos Palancas Negras.

O juiz em determinado momento, perdeu o controlo efectivo do encontro, ao permitir comportamentos provocantes protagonizados repetidas vezes pelos visitantes.

Após a disputa dos 45 minutos referentes à primeira metade, a Federação Angolana de Futebol - FAF, rendeu homenagens a seis ex-internacionais, nomeadamente: Akwá, Gilberto Amaral, Zé Kalanga, Mantorras, Djalma Campos e Flávio Amado, este último, ausente. A FAF fez a entrega de uma estatueta e camisola da Selecção Nacional para cada, com os respectivos números nas dorsais.

 

Segundo tempo

O segundo tempo começou com os Palancas Negras em busca da água para saciar a sede de golo, até que, aos dois minutos, Milson sofreu falta na área e o árbitro assinalou penálti. Mabululu foi chamado a converter, não comprometeu e abriu o placar.

Angola festejou a vantagem por apenas oito minutos, porque não tardou, e o Sudão marcou por intermédio de Danien Kedin. O combinado angolano perdeu outras claras oportunidades, sendo as mais flagrantes com Gelson Dala, que viu o defesa adversário a negar o golo do angolano por duas ocasiões, num corte no limite da linha final.

Pedro Gonçalves olhou ao banco de suplentes e teve de mexer no xadrez. Com as entradas de Maestro, Randy N'teka, Zito Luvumbo e Clinton Mata, transformaram por completo o jogo ofensivo de Angola. Maestro mostrou mais uma vez que a sua alcunha não vem por mero acaso. Dos seus pés iniciou o ataque que terminou com alegria que reina até ao momento nos corações dos adeptos.

Randy N'teka, avançado do Rayo Vallecano de Espanha, aproveitou o curto espaço concedido pelos defensores forasteiros, com o peito do pé direito, rematou forte e assinou o segundo golo dos Palancas Negras, e primeiro no seu portfólio com as cores nacionais.

O público angolano, mais uma vez, mostrou que ama o futebol e a Selecção Nacional. Nem o horário de jogo impediu para que quase 50 mil espectadores estivessem presentes no Estádio Nacional 11 de Novembro. Com os Palancas Negras, vibraram, choraram e no final, todos sorriram pela vitória.

Com este triunfo, Angola lidera o Grupo F com seis pontos, fruto de duas vitórias, ao passo que Sudão é segundo colocado com três pontos alcançados, Níger e Ghana têm cada um.

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