Com maisdois troféus conquistados na noite de sábado, em Nova Jérsia, Estados Unidos, nos Prémios de Entretenimento Africano (African Entertainment Awards - AEA USA), Nsoki tornou-se a voz feminina angolana mais premiada no estrangeiro. A cantora venceu as categorias de Melhor Artista Feminina dos PALOP e Melhor Single Feminino com o tema “Africa Unite”, das três categorias em que esteve indicada, na gala realizada no espaço “Liberty Theater Elizabeth”, onde também foi uma das vozes que animou o concerto. A artista interpretou “Africa Unite” e recebeu, no final da actuação, para o seu espanto, um reconhecimento extra: um certificado de mérito assinado pelo governo de Nova Jérsia, resultado da mensagem da música “Africa Unite”, e pelo auge atingido desde Abril passado. A música, uma co-autoria com os DJ Paulo Alves e o sul-africano Maphorisa, apela a uma maior e eficaz aproximação entre povos e nações do continente africano, em todos os domínios da vida. Aliada à mensagem está a forte e convidativa batida da música no género afro house, que permitiu a sua indicação para as 12 categorias em três diferentes concursos de música africana e quatro troféus. Este ano, a cantora conquistou quatro troféus, além dos dois arrecadados no sábado. Nsoki venceu as categorias de Artista Feminina do Centro de África e Artista Revelação na IV edição dos prémios “Afrimma Awards e Music Festival”. Conhecida como a Princesa do zouk, Nsoki está de malas feitas para a Nigéria, onde concorre, de 10 a 12 de Novembro, em Lagos, nos prémios “All Africa Musica Awards”, para as categorias de Melhor Artista Feminina do Centro de África, Melhor Artista Feminina em Música Motivacional, Melhor Artista/Grupo Africano em Música Electrónica, Vídeo Clipe do ano e Revelação. A cantora tem apostado, desde Maio, fortemente na internacionalização da sua carreira do qual resultou a produção de “Africa United”, que faz parte do projecto internacional com o mesmo nome. Este projecto, segundo a directora artística, Nilza Lima, contou com participações de artistass de vários países africanos, com realce para África do Sul e Nigéria, tendo em conta com o produto que se pretende obter.
Prémio à Karina Barbosa KarinaBarbosa foi premiada com o troféu de Promotor do Ano, pelo trabalho desenvolvido em prol da divulgação dos artistas e modelos agenciados pela sua empresa, Step, na qual fazem parte Bruna Tatiana, Dji Tafinha, Eva Rap Diva e Titica. Maria Borges venceu a categoria de Melhor Modelo Africana, enquanto o troféu de Melhor TV foi atribuído à Zap e à Página/Portal de Entretenimento da Platina Line. A edição deste ano teve muitas participações de artistas nacionais, com um total de 31 representantes ligados à música, moda, comunicação, entretenimento e organizações não governamentais. Além dos premiados, concorreram Jacinto Jaci, para Promotor do Ano, Yola Semedo, Artista Feminina do Ano, Coral Monte Sinai, Melhor Grupo/Artista de Música Evangélica, CEF e Nerú Americano, Artista Revelação, Força Suprema, Melhor Grupo, Os Banah, Artista/Grupo Dançante, Nilza Lima, Melhor Agente, Sharam Diniz, Melhor Modelo, enquanto a Rádio Luanda, Melhor Rádio PALOP, Daniel Nascimento e Victor Hugo Mendes, Apresentador do Ano, Fundação Vida, Prémio Comunitário, e Pinto Conto, Melhor Empresário, foram outros concorrentes. Os nomeados constam entre os que mais se destacaram nas suas áreas de trabalho, desde Novembro de 2016 até Junho deste ano, depois de uma avaliação feita pelos representantes regionais. Angola esteve representada na edição anterior com 14 concorrentes e conquistou três troféus: Coreón Dú, Artista do Ano, Lípsia, Melhor Novo Talento, e a Fundação Lwini, Prémio Comunitário. Dj Darcy conquistou em 2015 o troféu de Melhor Colaboração com o tema “Wawera”, com participação de Daniel Nascimento, Preto Show e Maya Zuda. Os Prémios de Entretenimento Africano distinguem os artistas africanos que mais se destacaram nos seus países e na diáspora e os norte-americanos que mais influenciaram os africanos. A valorização e a expansão dos estilos africanos afro beat, assiko, bongo, decale, funana, genge, highlife, hiplife, kwaito, lingala, kizomba, kuduro, semba e soukous são os objectivos da criação do concurso.
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