Lionel Messi se reuniu com seu ex- companheiro de equipe do Barcelona e amigo íntimo Ronaldinho antes da partida do Paris Saint-Germain para a Liga dos Campeões na noite de terça-feira.
Ronaldinho estava entre os VIPs presentes no Parc des Princes antes do jogo decisivo do PSG contra o RB Leipzig.
O ex-craque ganhou fama no futebol europeu por suas atuações brilhantes pelo clube francês, antes de se transferir para o Camp Nou em 2003.
Ronaldinho jogou 207 vezes pelo Barça ao longo de um período de cinco temporadas, nas quais marcou impressionantes 94 gols, ajudando-os a conquistar os títulos da La Liga em 2005 e 2006.
O brasileiro tornou-se conhecido como um dos maiores jogadores de todos os tempos a vestir a camisa Blaugrana, sendo coroado o vencedor da Bola de Ouro em 2005 antes de levar o Barça à coroa da Liga dos Campeões no ano seguinte.
Esta foi a época em que Messi se destacava pela primeira vez na equipe do gigante catalão, tendo feito sua estreia no Barça em outubro de 2004 e rapidamente se tornando um grande talento no clube.
Ronaldinho agia quase como um irmão mais velho para um Messi adolescente nessa época, embora isso tenha coincidido com o fato de o brasileiro ganhar fama de curtir as festas na cidade.
Durante esse tempo, Messi costumava acompanhar Ronaldinho e Deco - o craque português nascido no Brasil - nas noites em que saía pela capital catalã.
Quando Pep Guardiola foi nomeado chefe do Barça em 2008, um de seus primeiros atos foi vender Deco e Ronaldinho - este último se juntou ao gigante italiano Milan.
Isso foi visto como uma medida para proteger Messi, juntamente com outros jogadores mais jovens do Blaugrana, para trazer um vestiário mais focado e profissional.
Alexander Hleb, que ingressou no Barça em 2008, disse mais tarde à V OKA TV, conforme o Gol : “Ronaldinho e Deco vieram treinar bêbados.
“É por isso que Ronaldinho e Deco foram vendidos em 2008. Porque eles tinham medo de derrubar Lionel Messi”.
Roberto de Assis, irmão e agente de Ronaldinho, posteriormente concedeu entrevista ao UOL Esporte para negar essa versão dos fatos e afirmou que a venda de seu irmão foi "política" devido às eleições presidenciais no Barça.
Ele disse: “Guardiola nos ligou para falar. Ele queria que meu irmão ficasse, mas queria ir embora.
“Não creio que ele precisasse sair do Barcelona e poderia ter ficado. Mas tivemos que passar por uma eleição presidencial tempestuosa e ele preferiu ir embora.
“Sandro Rosell era o vice-presidente, mas virou adversário e eles lutaram nas eleições. Ele era o líder da equipe na época e em meio a um problema político e todos o usavam do seu jeito ”.
Apesar da saída de Ronaldinho, ele foi companheiro de equipe de Messi por três anos e meio e os dois desenvolveram uma amizade pessoal estreita nesses anos.
Isso ficou evidente na terça-feira, com os dois envolvidos em um abraço caloroso antes do confronto da Champions League.
0 Comentários