C4 Pedro e Nsoki actuaram e conquistaram troféus na quarta edição dos prémios anuais de música africana, “Afrimma Awards e Music Festival”, cuja gala de divulgação e atribuição dos galardões aos vencedores decorreu na noite de sábado, em Dallas, nos Estados Unidos. O compositor, cantor e produtor confirmou o bom momento da carreira, arrebatando galardões referentes ao Melhor Artista Masculino do Centro de África, Melhor Artista da Lusofonia e Melhor Artista Além-fronteiras, sendo três das seis categorias em que estava indicado.
Apesar de ter perdido os prémios de Artista do Ano, Vídeo do Ano e Melhor Colaboração, C4 Pedro ultrapassou nomes com forte influência na música moderna africana e crónicos candidatos aos troféus, entres os quais Anselmo Ralph, Ferre Golla, Fally Ipupa e Werrason, da República Democrática do Congo, Jidemma e WizKid (da Nigéria), Wale e French Montana (dos Estados Unidos) e o cabo-verdiano Nelson Freitas. O artista, que arrebatou o ano passado o troféu de Melhor Artista Masculino da África Central, segue em Novembro para o Reino Unido onde concorre na categoria de Melhor Artista Africano no prestigiado prémio internacional MTV EMA (Music Television Europe Music Awards), a ter lugar na Arena de Wembley, no dia 12 de Novembro.
C4 Pedro tem pela frente a oposição dos cantores sul-africanos Babes Wodumo e Nasty C, dos nigerianos Davido e WizKid e do queniano Nyashinski. Com o lançamento do segundo disco a solo, intitulado “King Ckwa”, em 2015, o artista passou a ser agenciado pela Sony Music, facto que o levou ao reconhecimento no mercado da música moderna da lusofonia, parte de África e Europa.
No auge da carreira, Pedro Lisboa Santos, ou simplesmente C4 Pedro ofereceu 5 milhões de kwanzas ao programa conjunto das Nações Unidas para o HIV/Sida (ONUSIDA) e igual montante à Rede Angolana das Organizações de Serviços de Sida (Anaso) para apoiar os programas de combate e prevenção da doença. O dinheiro foi arrecadado nabilheteira dos dois concertos realizados em Luanda por ocasião dos seus 10 anos de carreira.
A cantora Nsoki arrebatou duas das três categorias nas quais estava indicada, nomeadamente Artista Feminina do Centro de África e Artista Revelação. A artista que regressou ao auge com o tema colaborativo “Africa Unite”, sobre a promoção da união e proximidade entre as sociedades africanas, bateu a concorrência de Ary e Laurette la Perle Syssi Mananga (Congo), entre outras cantoras dos Camarões, Gabão, Tanzânia, África do Sul, Malawi e da Guiné Equatorial. A cantora conta com mais 9 nomeações em três diferentes prémios, sendo Artista Revelação, Artista Feminina Palop, Single Feminino e Prémio Popularidade, nos Prémios de Entretenimento Africano (African Entertainment Awards - AEA–USA) e para Melhor Artista Feminina do Centro de África, Melhor Artista Feminina em Música Motivacional, Melhor Artista/Grupo Africano em Música Electrónica, Vídeo-clip e Revelação do Ano nos Prémios da Música Africana (All Africa Music Awards).
Os dois artistas nacionais actuaram na gala a convite da produção, e levaram ao rubro a plateia e convidados com o seu peculiar estilo musical e carisma. C4 Pedro interpretou o tema “Spetxa One”, enquanto Nsoki cantou “Africa Unite”. Yola Semedo, Força Suprema, Prodígio, Preto Show, Manuel Kanza Lourenço e Paulo Alves são os outros nomes da música angolana que concorreram ao prémio, cuja cerimónia decorreu no Estado de Texas. O “Afrimma Awards e Music Festival”, instituído há três anos, antes designado pela revista African Muzik Magazine Awards (AFRIMMA).
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