Entretanto, face a esta realidade, a carência de infra-estruturas físicas ao nível dos portos, aeroportos, telecomunicações, redes de electricidade, bem como os recursos humanos continuam a ser o entrave que condiciona a evolução da sua economia. Apostar no desenvolvimento tecnológico constitui uma das condições fundamentais para o sucesso.
A entrada em órbita do primeiro satélite angolano prevista para o próximo mês de Dezembro, vai fazer com que o sinal das tecnologias de informação e comunicação cubram todo o território nacional, o que estimulará os serviços das operadoras nas zonas onde não há sinal.
O sinal do Angosat 1 propiciará outros negócios para o país por ter uma capacidade de iluminação desde a África do Sul até à Itália.
Pelo menos 80 por cento dos serviços do Angosat 1 serão vendidos a empresas que actuam em Angola e noutros países. O resto dos 20 por cento serão divididos para questões estratégicas e sociais do Estado. Nas questões sociais o destaque recai para a Educação, Saúde e fomento do emprego, designadamente o empreendedorismo de base tecnológica.
O satélite angolano Angosat 1 foi construído na Rússia e tem segmento espacial: posição orbital 14.5 E, peso mil 55 quilogramas, peso de carga útil 262.4 quilogramas, potência de carga útil três mil 753 W, banda de frequência CKu, número de repetidores 16C+6Ku e com uma vida útil de 15 anos.
O projecto AngoSat-1 foi construído por meio do foguete transportador ucraniano Zenit, a partir do cosmódromo Baikonur, no Cazaquistão. Será lançado dia 7 de Dezembro e o próximo passo será enviá-lo para a órbita terrestre.
O centro de controlo e missão de satélites do AngoSat-1 encontra-se na comuna da Funda, norte da província de Luanda. Como satélite geoestacionário artificial, o AngoSat-1 está a uma distância de 36 mil quilómetros a partir do nível do mar. A sua velocidade coincide com o da rotação da terra e consegue cobrir um terço do globo terrestre.
Além do Angosat, o país tem igualmente um outro projecto no sector das telecomunicações. Trata-se do cabo submarino de fibra óptica, que vai ligar Luanda ao estado de Ceará, no Brasil, e que visa a melhoria e redução de custos no acesso aos serviços das telecomunicações no país.
O projecto entra em funcionamento em Julho do próximo ano e Angola passará a ser o primeiro país a ligar a África e América do Sul por via do Oceano Atlântico.
Para que o desenvolvimento tecnológico seja cada vez mais eficaz e acessível aos cidadãos e empresas, é necessário que haja grandes investimentos, tanto do Estado como do sector privado, a Júpiter é uma realidade que tem investido no país desde 2001.
A Júpiter é uma empresa angolana fornecedora de soluções tecnológicas e desenvolvimento de software, opera no mercado nacional há 16 anos, actua em sectores transversais como o da Banca, Petróleo, gás, Governo, Educação, Saúde e com entidades financeiras. É um exemplo da utilização do potencial do “Angosat 1”. Os seus principais clientes são os Ministérios das Finanças, da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social e grande parte dos seus organismos, e a Universidade Católica.
A empresa possui quase 300 trabalhadores, que garantem 24 horas por dia, sete dias por semana, o funcionamento e a manutenção das mais variadas soluções que a empresa fornece aos seus clientes. O sucesso e eficácia daquelas garantiram, em 2016, um crescimento económico acumulado de 43 por cento em relação aos quatro anos anteriores.
Em 2017, a Júpiter conta ter um crescimento de mais 17 por cento e aumentar o número de funcionários em dez por cento. Para tal, continua a apostar fortemente no desenvolvimento de soluções inovadoras, que respondam aos sucessivos desafios impostos pela procura constante e diária. Uma dessas apostas recai para o novo posicionamento que pretende assumir a partir de agora.
Como fornecedora de soluções inovadoras e personalizadas para os diversos negócios dos seus clientes, a Júpiter possui uma estrutura que se divide em várias áreas onde se destacam: Escritório de Projectos e Processos (EPP) - Responsável pela interacção com os parceiros, clientes e áreas de todo o negócio; fábrica de software - gere o desenvolvimento de sistemas, plataformas e softwares; Desenvolvimento e Manutenção de Sistemas - área responsável pelo desenvolvimento e manutenção; requisitos - responsável pela avaliação de uma proposta técnica de um pré-projecto até a efectiva especificação e homologação de requisitos de software; testes – área que assegura a eficaz acção do software e das componentes e cumprimento dos objectivos para os quais foram criados.
A Júpiter tem ainda uma parceria com duas grandes marcas do mercado internacional - a Oracle e a Cisco, o que lhe confere um conjunto inigualável de certificações de enorme qualidade e licenças para actuação no mercado angolano. Com a Oracle, a Júpiter é parceira Gold da Oracle e Único Field Delivery Partner de Angola.
A Júpiter, além de procurar sempre soluções tecnológicas para um futuro melhor, investe no bem-estar e desenvolvimento dos seus colaboradores.
São realizadas regularmente acções motivacionais e qualificação através de certificações de reconhecimento internacional. A empresa providencia instalações confortáveis e integração corporativa para aquilo que considera ter de mais valioso na sua organização e dos seus colaboradores.
Mais do que máquinas e sistemas, a Júpiter considera-se uma empresa de pessoas felizes, onde a integração entre diversas nacionalidades, com as diferentes experiências e qualificações profissionais de cada um, se interliga para entregar o que há de melhor aos seus clientes.
A empresa tem um diferencial pela sua alta capacitação técnica da equipa; parceria com marcas líderes internacionais; padrão internacional nos processos de implementação de software; comunicação directa e focada ao cliente; pioneira na construção de sistemas informáticos e no desenvolvimento de softwares; expertise no desenvolvimento de soluções para o segmento de Finanças; equipa com 260 colaboradores, altamente qualificada, com foco no atendimento de qualidade e na excelência dos serviços prestados. Desenvolvimento de softwares e soluções integradas, focados no negócio e melhoria de resultados dos seus clientes; parceria com maior número de certificações Oracle Cloud da SADC.
Posicionamento da Júpiter
O compromisso da Júpiter para com os seus clientes é diagnosticar as reais necessidades e oferecer-lhes soluções inovadoras. São acompanhados desde a primeira avaliação, passando por todos os processos que envolvem o projecto em causa, até à monitorização e manutenção 24 horas por dia, ou seja sete dias por semana.
A Júpiter em Angola actua nos Ministérios das Finanças, Economia e Administração Pública, Trabalho e Segurança Social. Na empresa Interbancária de Serviços – EMIS, Escola Nacional de Administração (ENAD) e Comissão do Mercado de Capitais.
A Júpiter encerrou o ano de 2016 com um crescimento acumulado de 43 por cento em relação aos últimos quatro anos e com uma previsão de receita de 51 milhões de dólares para 2017, o que representa um crescimento de 17 por cento face ao ano anterior.
No segmento da tecnologia, 2016 foi um ano de resultados positivos nos indicadores de negócios. A continuidade dos serviços prestados ao Ministério das Finanças fortalece uma parceria que existe há 16 anos, em que foram entregues centenas de projectos onde se contabilizam dezenas de portais institucionais assim como a implantação de softwares para outros clientes.
A empresa obteve resultados expressivos, reforçando o seu elevado patamar de rentabilidade. Na parte de Recursos Humanos, registou-se também um aumento exponencial do número de trabalhadores, em quatro anos, passou de uma empresa com pouco menos de 80 funcionários para quase quadruplicar o número, sendo actualmente responsável pela geração directa de 260 colaboradores. Para 2017, a expectativa é de aumentar em dez por cento este número, dependendo, claro, do número de projectos existentes.
A estrutura organizacional da Júpiter abrange aspectos, não apenas da hierarquia, mas principalmente, o que se considera o melhor formato para a gestão do negócio em constante crescimento. Está, igualmente, formatada e preparada para oferecer aos clientes a rentabilidade de negócio, redução de custos, aumento da produtividade, melhoria da eficiência das suas actividades, diminuição de prazos, automatização de tarefas, tornando o processo independente do factor humano e aperfeiçoamento na tomada de decisão.
Escritório de Projectos e Processos é a área de maior importância estratégica de gestão do desenvolvimento de software da empresa, responsável por toda a gestão estratégica e técnica da fábrica de software.
O EPP é o interface de interacção no atendimento aos clientes, parceiros e áreas de todo o negócio. A Júpiter desempenha um papel preponderante em todas as secções e funções que vão desde a gestão e priorização do portefólio de projectos, desenvolvimento, administração da metodologia, optimização dos processos, controlo das procuras, gestão dos projectos, suporte à equipa, controlo de programas, negociação com clientes e parceiros, administração de serviços, acções estratégicas e a gestão de todo o portefólio corporativo.
Fábrica de software
A fábrica de software é o departamento responsável por gerir todo o ambiente de desenvolvimento do sistema da empresa. São inúmeras as funções que desempenha e o papel crucial que detém na criação de novos produtos, designação de processos de negócio e desenvolvimento de softwares estruturados nas melhores técnicas.
Os benefícios alcançados pelos clientes da Júpiter com os serviços da Fábrica de Software passam por garantir mudanças estruturadas na rentabilidade do negócio, redução de custos, aumento da produtividade, melhoria da eficiência nas suas actividades, automatização de tarefas (tornando o processo independente do factor humano), e o aperfeiçoamento na tomada de decisão.
A área de desenvolvimento e manutenção de sistemas é responsável pelas actividades de desenvolvimento e reparação de portais Web, além de serviços de integração com outros sistemas.
A equipa é especializada no desenvolvimento Web e utiliza como principais linguagens de programação o PL/ SQL e Java. Nos portais Web, a Júpiter utiliza o Oracle Webcenter e o Oracle Content, além de outros serviços, enquanto no sistema integrado é utilizado o Oracle Portal como publicador da aplicação.
Os desenvolvedores participam em todas as fases do desenvolvimento dos portais ou das novas funcionalidades, a interagir directamente com as áreas de Gestão de Projectos, Requisitos, DBA’s, Arquitectura e Qualidade.
A área de requisitos é responsável pela avaliação da proposta técnica de um pré-projecto até à efectiva especificação e homologação de requisitos de software contratados já no âmbito da fábrica, e que abrangem todo o ciclo de vida do pré-projecto. Dessa forma, interage com todas as áreas da Fábrica de Software e com o cliente, garantindo que as reais necessidades ou problemas que motivaram o desenvolvimento do software estejam documentados e modelados em conformidade com os critérios internacionais de qualidade IREB/CPR.
A área de DBAS APPS é responsável por todas as actividades de criação, configuração, segurança e administração de bases de dados e aplicações. A equipa é especializada em bases de dados e aplicações, tais como: Oracle Portal, Oracle OID/OUD, Oracle SOA Suite, Oracle BPM, Oracle OBIEE, Oracle Weblogic, Oracle E-Business Suite, Oracle Webcenter Portal, Oracle Webcenter Content, Oracle SES e Peoplesoft.
300
trabalhadores
Número de funcionários que garantem o funcionamento e a manutenção das mais variadas soluções aos clientes
51
milhões de dólares
É a previsão de receitas da empresa para este ano, o que representa um crescimento de 17 por ceno em relação ao ano passado
Suporte ao cliente é garantidoA área de consultoria externa, responsável pelo suporte e consultoria ao negócio do cliente, é composta por profissionais especialistas que ajudam a identificar novas oportunidades de negócios, diagnosticar problemas, articulá-los e resolvê-los por meio da interacção directa com o cliente.
A área de arquitectura de tecnologias de informação (TI) ou arquitectura corporativa da Júpiter tem como grande objectivo traduzir todas as necessidades de negócio dos seus projectos nas tecnologias definidas de acordo com o planeamento estratégico da empresa.
Em conjunto com as soluções utilizadas, visando as melhores práticas e as melhores directivas, baseadas em metodologias dos seus fornecedores/parceiros (Cisco, Oracle, Microsoft, etc.), a área tem a competência de definir a arquitectura e as estratégias de implementação suportando as necessidades de negócio dos vários projectos.
É também da responsabilidade deste departamento de arquitectura manter toda a elaboração e manutenção dos documentos das arquitecturas das tecnologias utilizadas pela empresa. Garantia, qualidade e documentação são áreas responsáveis de assegurar que o software ou componente gerado satisfaça os requisitos especificados.
0 Comentários